sexta-feira, 29 de junho de 2007

"BENÇA" PROFESSORA


Vamos Rita se apresse com almoço, hoje o "buzu" para a Praia Grande sai mais cedo, porque ele sai mais cedo? Hoje o trajeto dele e pelo Bom Sucesso, ainda mais hoje que é festa de São Pedro (padroeiro do pescador).
Que viagem linda eu fazia todos os dias, saudades daquele pedaço de Várzea Grande que ainda tem cheirinho de sítio, as vezes tinha vaca parada no meio da pista, e o motorista tinha que esperar a boa vontade dos animais para passar com o coletivo.
Chegando à escola depois de 1h de viagem, lá estavam eles, enfileirados no portão, com os olhos cheio de alegria por ver sua professora chegar, uns corriam para perto do meio fio só para carregar os livros da professora, quando chegava bem perto só ouvia uma coisa, que de principio me assuntava "bença" professora? Com o passar dos dias me acostumei a ouvir e a responder: Deus que abençoe.
Maria Fernanda
Pedagoga

terça-feira, 26 de junho de 2007

AUTONOMIA NAS AÇÕES

Conta um escritor que certo dia acompanhou um amigo até à banca de jornais onde este costumava comprar o seu exemplar diariamente. Ao se aproximarem do balcão, seu amigo cumprimentou amavelmente o jornaleiro e como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. O amigo pegou o jornal, que foi jogado em sua direção, sorriu, agradeceu e desejou um bom final de semana ao jornaleiro. Quando ambos caminhavam pela rua, o escritor perguntou ao seu amigo: - Ele sempre o trata assim, com tanta grosseria? - Sim, respondeu o rapaz. Infelizmente é sempre assim. - E você é sempre tão polido e amigável com ele? Perguntou novamente o escritor. - Sim, eu sou, respondeu prontamente seu amigo. - E por que você é educado, se ele é tão grosseiro e inamistoso com você? - Ora, respondeu o jovem, por que não quero que ele decida como eu devo ser.
Equipe do site www.momento.com.br, com base em história de John Powell.

domingo, 24 de junho de 2007

A CONVIVÊNCIA ENTRE CRIANÇAS E ANIMAIS

Implorar por ter um animal de estimação é comum durante a infância. Em alguns casos, as crianças já nascem num ambiente de cachorros, gatos, peixes, tartarugas, coelhos e uma porção de espécies. Em outros, elas lutam contra a vontade dos pais para ganharem uma companhia. E muitas vezes acabam vencendo pelo cansaço.
A combinação entre crianças e bichos é quase perfeita. Estudos mostram que viver com eles promove a saúde física, diminui a solidão, a depressão e a ansiedade. Por conta dessa afirmação, foram criadas instituições como 'Cão-terapeuta', 'Amigo Bicho', entre outras, que fazem sucesso no Brasil, ao utilizar animais de estimação com finalidades terapêuticas em seres humanos.
Conviver com um cãozinho, por exemplo, significa ajudar na formação e no comportamento das crianças, como explica o veterinário Marcelo Hernandes: 'Elas aprendem que em troca do carinho, terão uma companhia gostosa para brincar, além disso, se sentem tutoras dos bichinhos, o que é muito bom, porque essa condição traz o senso de responsabilidade, de auxiliar na criação, limpar a sujeira e fiscalizar as vacinas'.
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www.GuiadaSemana.com.br




GUIA DA CONVIVÊNCIA CONJUGAL

Marcha nupcial, festa, romance, muito amor e, é claro, fé no "felizes para sempre". Casar é isso, mas, passado o momento "conto de fadas", quando a gente se entrega à vida a dois esperando um mar só de rosas, logo aparecem os espinhos. Não adianta querer enganar: não é todo dia que as coisas correm às mil maravilhas no casamento, certo? É marido virando sapo, mulher virando bruxa... A convivência acaba por revelar defeitos incômodos do parceiro, o que não é, no entanto, motivo para deixar que a relação vá pelos ares. Há como manter a chama do amor sempre acesa e sobreviver, firme, forte e feliz, à conflitante - e por que não também saborosa? - guerra diária da convivência. Dois em um Segundo Ailton Amélio da Silva, especialista em relacionamentos amorosos e autor de Para viver um grande amor (Editora Gente), o casamento é algo mágico, companhia profunda e eterna. "Estar casado com outra pessoa é ter alguém que cuida de você, que te ama incondicionalmente e te coloca em primeiro lugar na vida", garante Ailton. E completa: "O sentimento deve ser recíproco, porque casar é isso: ter um projeto comum, transformando o "eu' em "nós'". De fato, o casal encerra, ao mesmo tempo, duas individualidades, duas histórias e duas visões de mundo, mas reunidos em torno de uma só identidade: a certidão de nascimento até dá lugar à de casamento! De agora em diante, um ideal comum: a felicidade conjugal. E onde existem ideais, há investimento. "É necessário investir na relação para sempre", afirma Karen Camargo, psicóloga. Quem disse que casamento não é um grande negócio? "Para formar uma unidade, é preciso dar e ceder o tempo todo, dos dois lados", revela Ailton Amélio. "Mas sem chantagens", alerta. Nada, portanto, de "toma lá, dá cá'.
Procurar um novo relacionamento quando o seu cai na rotina não é a solução, porque certamente a nova relação também.
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http://www.bolsademulher.com

sábado, 23 de junho de 2007

SAIBA COMO ECONOMIZAR ÁGUA

Vazamentos é uma das principais fontes de desperdício de água na residência. Eles podem ser evidentes (como uma torneira pingando) ou escondidos (no caso de canos furados ou de vaso sanitário). Uma torneira mal fechada pode desperdiçar 46 litros de água em um dia. Com uma abertura de 1 mililitro, o fiozinho de água escorrendo será responsável pela perda de 2068 litros de água em 24 horas. No caso de vazamentos em vasos sanitários, verifique se há água escorrendo. Para isso, jogue cinzas, talco ou outro pó fino no fundo da privada e observe por alguns minutos. Se houver movimentação do pó ou se ela sumir, há vazamento. Outra forma de detectar um vazamento é através do hidrômetro (ou relógio de água) da casa. Para tanto, siga os seguintes passos: Feche todas as torneiras e desligue os aparelhos que usam água na casa (só não feche os registros na parede, que alimentam as saídas de água). Anote o número indicado no hidrômetro e confira depois de algumas horas para ver se houve alteração ou observe o círculo existente no meio do medidor (meia-lua, gravatinha, circunferência dentada) para ver se continua girando. Se houver alteração nos números ou movimento do medidor, há vazamento. Caso seja viável, instale redutores de vazão em torneiras e chuveiro. Ao ensaboar-se, feche as torneiras. Não deixe a torneira aberta enquanto ensaboa as mãos, escova os dentes ou faz a barba. Evite banhos demorados. Reduzindo 1 minuto do seu banho você pode economizar de 3 a 6 litros de água. Imagine numa cidade onde vivem aproximadamente 2 milhões de habitantes. Poderíamos ter uma economia de, no mínimo, 6 milhões de litros. Quando construir ou reformar, dê preferência às caixas de descarga no lugar das válvulas; ou utilize aquelas de volume reduzido. Não deixe a descarga do banheiro disparar (no caso de acionados por válvulas). Instale torneiras com aerador ("peneirinhas" ou "telinhas" na saída da água). Ele dá a sensação de maior vazão, mas, na verdade, faz exatamente o contrário. Lave as louças em uma bacia com água e sabão e abra a torneira só para enxaguar. Use uma bacia ou a própria cuba da pia para deixar os pratos e talheres de molho por alguns minutos antes da lavagem, pois isto ajuda a soltar a sujeira. Utilize água corrente somente para enxaguar. Para lavar verduras use também uma bacia para deixá-las de molho (pode ser inclusive com algumas gotas de vinagre), passando-as depois por um pouco de água corrente para terminar de limpar Lave de uma vez toda a roupa acumulada. Deixar as roupas de molho por algum tempo antes de lavar também ajuda. Ao esfregar a roupa com sabão use um balde com água, que pode ser a mesma usada para manter a roupa de molho. Enquanto isso, mantenha a torneira do tanque fechada. Enxagüe também utilizando o balde e não água corrente. Se você tiver máquina de lavar, use-a sempre com a carga máxima e tome cuidado com o excesso de sabão para evitar um número maior de enxágües. Caso opte por comprar uma lavadora, prefira as de abertura frontal que gastam menos água que as de abertura superior.

AS GAVETAS DA MINHA VIDA


Arrumando as gavetas da vida, Foi inevitável o encontro de Objetos antigos, músicas, negativos vistos sob a luz do Sol... Tantas lembranças! Impossível não chorar, Como não me emocionar? Trouxe comigo uma caixa de papelão, para colocar as coisas fúteis e lança-las ao lixo. Engraçado... Muitas coisas que antes tinham tanto valor e significância, momentos que julgava os melhores de minha vida, estavam ali agora, na caixa prestes a seguir o cruel destino das coisas obsoletas. Por horas olhei o conteúdo... Não acreditando no que via. Investi naquelas coisas, tantos sonhos, tantos planos, tanta emoção, tanta alegria desprendimento, energia! Enxuguei a última lágrima que ainda rolava pela face e decidida, desci as escadas do pensamento que conduziam ao portão, onde finalmente depositaria a caixa. Porém, no último instante, num súbito suspiro emocionado, voltei e a depositei sob a estante. "É a minha história!!" Gritei num soluço apertado! E num ato alucinado, tirei da caixa tudo que nela havia depositado. Está tudo exposto,agora... Não quero esquecer! Apenas continuar a viver. ROSEIRAº

EDUCAÇÃO ATRÁS DAS GRADES

Quando entrei em algumas escolas senti a mesma energia de quando fui ao presídio Pascoal Ramos, muros e grades que sufocam qualquer um. Os professores como os carcerários, fazendo de tudo para agradar os alunos em troca de segurança dentro daquele recinto “escolar”, e os alunos como os recuperandos, alguns conscientes dos seus atos outros a mercê desta realidade, o diretor dentro de uma sala com medo dos alunos, feito um antigo administrador de presídio que conheci que tinha um medo terrível de caminhar por dentro da instituição que dirigia.
Assim vai a educação no nosso Estado. O secretário de Educação podia ser o mesmo de Segurança Pública ou vice-versa, pois não tem diferença entre presídios e escolas estaduais. A administração deve ser a mesma, não é por nada que o secretário de Segurança Pública já tinha sido indicado pelo governador para ser secretário de Educação.
Professores, ou melhor, dizendo educadores, gente! Não damos nada do que não temos, como vamos esperar da maioria dos professores reação a essa doença crônica que alastrou na educação, se nós não estamos preparados para isso, nem se quer temos um sindicato paritário para defender nossos direitos, pois estamos cansados de saber que o nosso sindicato e ligado a um partido político.
Na opinião do professor universitário, Roberto Boaventura(Artigo - A Gazeta do dia 23 de junho de 2007), “ninguém nasce marginal, eles são fabricados por uma sociedade como esta”.

Maria Fernanda Figueiredo
Pedagoga

quarta-feira, 20 de junho de 2007

DESAFIO

Sete coisas que faço bem
Trabalhar;
Conversar ;
Cozinhar;
Alegrar;
Dar aula;
Ajudar;
Confiar.
Sete coisas que não sei fazer
Conta de cabeça;
Falar pouco;
Fazer bolo de chocolate;
Usar o secador;
O significado dos porques;
Montar um pula-pula.
Sete coisas que me atraem no sexo oposto
Atenção;
Sorriso;
Fala mansa;
Alegre;
Respeito;
Verdadeiro.
Sete coisas que não suporto no sexo oposto
Cinismo;
Mentira;
Falar pouco;
Mal educado;
Egoísmo;
ciumento;
negativo.
Sete coisas que digo com freqüência
Minha conta está no vermelho;
"Ai que saco";
Cara;
Deus me de serenidade;
Puta merda;
Muito Obrigada;
"Desculpa!”.
Sete atores/atrizes que eu gosto
Maria Fernanda Cândido;
Tony Ramos;
Fernando Guimarães;
Xuxa;
Didi;
Regininha Viegas;
Téo Matos.
Sete atores/atrizes que eu detesto
Cara eu não detesto nem um ator(a)
Sete filmes que eu adoro
Meu primeiro amor
Lagoa azul
Amor Eterno
Didi no Planeta Àgua
Carandiru
Escola Base
Segunda Guerra
Sete filmes que eu detesto
Detesto qualquer filme de terror
Sete livros favoritos
Gosto de livros de ficção,Espiritas,Educacionais,Romance,Guerra,e outros em especial Detentas do Presidio Feminino (minha querida cunhada que escreveu)
Sete lugares favoritos
Várzea Grande;
Chapada;
Petrópolis;
Jundiaí;
Jaciara;
Cuiabá;
Salvador.
Sete pessoas que desafio a responder as perguntas acima
1. http://taniadefensora.blogspot.com/
2. http://www.blog_da_renata.weblogger.terra.com.br/index.htm
3. http://oboletimdascharges.blogspot.com/
BrigadUUUUUUUUUUUUU Oscar e Renatinha por lembrar de mim!
Beijinhos.

terça-feira, 19 de junho de 2007

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A gravidez na adolescência é um problema comum em vários países e não é exclusivo das camadas mais pobres da sociedade. No entanto, em países de terceiro mundo chama mais a atenção pela crueldade que o tema envolve. Seja pelas tentativas toscas de aborto ou pela vida precária que alguns bebês terão que enfrentar por causa da falta de recursos da mãe. A falta de apoio das adolescentes que não têm como se sustentar e são abandonadas pela família e parceiro é um agravante. A Casa da Menina Mãe I, localizada no centro de São Paulo, abriga meninas recolhidas por assistentes sociais com histórias marcantes.
Foi difícil entrar na instituição. Mesmo tendo feito, dias antes, uma difícil negociação da visita com a assistente social, a entrada é bloqueada por uma das funcionárias que cuida das meninas menores grávidas. Vários olhos arregalados espiavam pela janela. Essa situação, com a decadência do centro de São Paulo como pano de fundo, gerou um clima pesado. Era possível sentir a tensão no ar. No dia seguinte, a explicação: uma das meninas foi ameaçada pelo pai da criança e todos estavam apreensivos.
O número de gestantes oriundas das classes mais pobres é maior porque elas não têm grandes expectativas e vêem no filho alguma esperança para mudar de vida. Esse fato, somado a tantos outros, fazem com que a quantidade de menores grávidas continue grande, mesmo com as inúmeras campanhas de conscientização.
A pesquisa Gravad realizou em 2006 uma enquete domiciliar com 4.634 jovens, de 18 a 24 anos e de ambos os sexos, em três capitais do país (Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre). Em relação à gravidez na adolescência (até os 20 anos incompletos), os dados indicam que pelo menos um episódio reprodutivo foi relatado por 29,6% das mulheres e 21,4% dos homens.
A maioria dos entrevistados (70%) declarou uso de proteção e/ou contracepção na primeira relação sexual. Essa taxa decai com o decorrer do relacionamento, uma vez que os parceiros "ganham confiança" entre si.
INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA
Atualmente, com a conscientização do uso de contraceptivos, a ingenuidade das adolescentes é uma das principais causas da gravidez. Mesmo conscientes do risco, depositam toda a confiança nos parceiros. Esse é o caso de Carla (nome fictício).
A moradora da Casa da Menina Mãe I tem 17 anos e uma filha de seis meses. Ela conheceu um advogado de 43 anos em um barzinho na Praça da Árvore. Carla* encontrou nele o carinho que não tinha em sua casa e foi morar com o homem. Apaixonada, engravidou, mas o advogado afirmou que o filho não era dele e a expulsou de casa. "Fui enganada por um homem que dizia gostar de mim", diz ela. "A criança é parecidíssima com ele e agora estou aqui no abrigo esperando decisão do juiz."
As internas se mostram muito bravas no primeiro contato, olham torto e fazem cara feia. Desconfiadas, algumas se escondem. Elas conversam como se estivessem sendo forçadas e contam muitas histórias chocantes propositalmente. Como quando foram presas vendendo drogas e como é cruel a vida na rua. Tudo isso com muita naturalidade, atentas à reação do ouvinte. No entanto, com a visita constante, elas tiram a máscara e se mostram adolescentes normais. A falta de carinho e abandono da família fazem tanta falta na vida delas que em pouco tempo criam um laço afetivo muito forte com qualquer pessoa que lhes dê atenção. Elas contam suas histórias com o maior prazer, pedem para carregar seus filhos, mostram fotos e roupas ganhas.
A assistente social conta que a falta da família cria um forte laço com a criança. Mesmo que o filho não fosse desejado, ele acaba sendo a coisa mais importante em suas vidas. Um exemplo é o caso de July (nome fictício), 17. "Conheci o pai da minha família e engravidei, mas eu não aceitava. Tomei de tudo para abortar minha filha, mas não consegui. Quando minha mãe descobriu, me botou na rua. Fui morar na casa de uma amiga. Fiquei trabalhando lá, depois voltei para a casa da minha mãe", conta a menina, que chegou a estudar em colégio interno. "Minha mãe jogava tudo na minha cara. Falava que não ia aceitar a minha filha e eu só chorava, tentando me matar. Tinha dias que eu dormia no quintal da casa porque minha mãe não queria abrir a porta para mim." Ela procurou ajuda, foi parar na Casa da Menina Mãe I e desabafa: "hoje, quando vejo o rostinho da minha filha sorrindo para mim, me arrependo de ter tomado várias coisas para abortá-la. Estou muito feliz e grata a Deus por ter me dado uma filha linda e com muita saúde. Não guardo mágoas da minha mãe, a amo como minha filha".

segunda-feira, 18 de junho de 2007

CONFIANÇA

"A confiança precisa ser cultivada pois, do contrário, a pessoa afunda na inércia, em estado de depressão. A confiança é o conhecimento direto: não pode haver traição ou prejuízo para quem desempenha a grande tarefa do Deus Vivo, que é confiar". Autora Lúcia Helena dos Santos.
Confiança é o ato de deixar de analisar se um fato é ou não verdade,confiar em outro é muitas vezes considerado ato de amizade ou amor entre os humanos, que costumam dar provas dessa confiança.
A confiança é muito subjetiva porque não pode ser medida, é preciso ter confiança em quem se confia para poder confiar.
Confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém. Quanto mais informações corretas sobre quem necessitamos confiar, melhor, formamos um conceito positivo da pessoa.
O grau de confiança entre duas pessoas é determinado pela capacidade que elas têm de prever o comportamento uma da outra.
conquistamos a confiança de alguém quando somos verdadeiros para com elas, sejam com verdades boas ou ruins.
Maria Fernanda
Pedagoga

sexta-feira, 15 de junho de 2007

A FLOR DA HONESTIDADE

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma “disputa” entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários
sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria
um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir
à celebração, e indagou incrédula:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento
uma loucura.
E a filha respondeu:
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças,
com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura Imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de “cultivar” algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc…
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.
Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma Imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redo.
Autor desconhecido

quinta-feira, 14 de junho de 2007

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

O brinquedo é oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e atenção.
Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança. Irá contribuir, no futuro, para a eficiência e o equilíbrio do adulto.
Brincar é um momento de auto - expressão e auto - realização. As atividades livres com blocos e peças de encaixe, as dramatizações, a música e as construções desenvolvem a criatividade, pois exige que a fantasia entra em jogo. Já o brinquedo organizado, que tem uma proposta e requer desempenho, como os jogos (quebra-cabeça, dominó e outros) constitui um desafio que promove a motivação e facilita escolhas e decisões à criança.
O brinquedo traduz o real para a realidade infantil. Suaviza o impacto provocado pelo tamanho e pela força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Brincando, sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo desenvolvidas. A qualidade de oportunidades que estão sendo oferecidas à criança através de brincadeiras e brinquedos garantem que suas potencialidades e sua afetividade se harmonizem. A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos.
Um bichinho de pelúcia pode ser um bom companheiro. Uma bola é um convite ao exercício motor, um quebra - cabeças desafia a inteligência e um colar faz a menina sentir-se bonita e importante como a mamãe. Enfim, todos são como amigos, servindo de intermediários para que a criança consiga integrar-se melhor.
As situações problemas contidas na manipulação dos jogos e brincadeiras fazem a criança crescer através da procura de soluções e de alternativas. O desempenho psicomotor da criança enquanto brinca alcança níveis que só mesmo a motivação intrínseca consegue. Ao mesmo tempo favorece a concentração, a atenção, o engajamento e a imaginação. Como conseqüência a criança fica mais calma, relaxada e aprende a pensar, estimulando sua inteligência.
Para que o brinquedo seja significativo para a criança é preciso que tenha pontos de contato com a sua realidade. Através da observação do desempenho das crianças com seus brinquedos podemos avaliar o nível de seu desenvolvimento motor e cognitivo. No lúdico, manifestam-se suas potencialidades e ao observá-las poderemos enriquecer sua aprendizagem, fornecendo através dos brinquedos os nutrientes ao seu desenvolvimento.
A relação criança X brinquedo X adulto
A criança trata os brinquedos conforme os receberam. Ela sente quando está recebendo por razões subjetivas do adulto, que muitas vezes, compra o brinquedo que gostaria de ter tido, ou que lhe dá status, ou ainda para comprar afeto e outras vezes para servir como recurso para livrar-se da criança por um bom espaço de tempo. É indispensável que a criança sinta-se atraída pelo brinquedo e cabe-nos mostrar a ela as possibilidades de exploração que ele oferece, permitindo tempo para observar e motivar-se.
A criança deve explorar livremente o brinquedo, mesmo que a exploração não seja a que esperávamos. Não nos cabe interromper o pensamento da criança ou atrapalhar a simbolização que está fazendo. Devemos nos limitar a sugerir, a estimular, a explicar, sem impor nossa forma de agir, para que a criança aprenda descobrindo e compreendendo, e não por simples imitação. A participação do adulto é para ouvir, motivá-la a falar, pensar e inventar.
Brincando, a criança desenvolve seu senso de companheirismo. Jogando com amigos, aprende a conviver, ganhando ou perdendo, procurando aprender regras e conseguir uma participação satisfatória.
No jogo, ela aprende a aceitar regras, esperar sua vez, aceitar o resultado, lidar com frustrações e elevar o nível de motivação.
Nas dramatizações, a criança vive personagens diferentes, ampliando sua compreensão sobre os diferentes papéis e relacionamentos humanos.
As relações cognitivas e afetivas da interação lúdica, propiciam amadurecimento emocional e vão pouco a pouco construindo a sociabilidade infantil.
O momento em que a criança está absorvida pelo brinquedo é um momento mágico e precioso, em que está sendo exercitada a capacidade de observar e manter a atenção concentrada e que irá inferir na sua eficiência e produtividade quando adulto.
Vamos brincar?
Brincar junto reforça os laços afetivos. É uma manifestação do nosso amor à criança. Todas as crianças gostam de brincar com os pais, com a professora, com os avós ou com os irmãos.
A participação do adulto na brincadeira da criança eleva o nível de interesse, enriquece e contribui para o esclarecimento de dúvidas durante o jogo. Ao mesmo tempo, a criança sente-se prestigiada e desafiada, descobrindo e vivendo experiências que tornam o brinquedo o recurso mais estimulante e mais rico em aprendizado.
Guardar os brinquedos com cuidado pode ser desenvolvido através da participação da criança na arrumação feita pelo adulto. O hábito constante e natural dos pais e da professora ao guardar com zelo o que utilizou, faz com que a criança adquira automaticamente o mesmo hábito, ocorrendo inclusive satisfação tanto no guardar como no brincar.
" Os professores podem guiá-las proporcionando-lhes os materiais apropriados mais o essencial é que, para que uma criança entenda, deve construir ela mesma, deve reinventar. Cada vez que ensinamos algo a uma criança estamos impedindo que ela descubra por si mesma. Por outro lado, aquilo que permitimos que descubra por si mesma, permanecerá com ela." ( Jean Piaget)
Maria do Rosário Silva de Souza.
Psicopedagoga - Campinas /SP

3ª CÔLONIA DE FÉRIAS

A Curtiração apresenta a 3ª Colônia de férias em Várzea Grande, que se realizará na Rua Presidente Arthur Bernardes, bairro Jardim Aeroporto, no Instituto Varzeagrandense de Educação (IVE), no período de 23 a 27 de Julho de 2007, das 13h às 17h30.
Proposta pedagógica da Curtiração
Estão entre os nossos princípios e orientam a nossa proposta pedagógica as seguintes posturas:
· Estimular o relacionamento interpessoal solidário;
· Propiciar um ambiente democrático com base no respeito e na ética;
· Promover o respeito às diferenças individuais repudiando qualquer tipo de discriminação;
· Praticar e difundir a sustentabilidade e a consciência ecológica.
Por mais simples que possam parecer, é através destas posturas que acreditamos contribuir para um mundo melhor, mais justo e pacífico.
São objetivos da Curtiração
· Humanização e socialização do indivíduo;
· Formação de consciência coletiva e respeito às diferenças individuais;
· Formação do pensamento ético;
· Formação da autonomia moral;
· Desenvolvimento do pensamento criativo;
· Educação informal;
· Integração entre raças;
· Valorização da cultura brasileira
Estratégia da Curtiração
A transmissão desses objetivos e valores é realizada através de atividades que demonstram ludicamente as ideologias da entidade, como gincana, bate-papos, atividades esportivas e culturais (teatro, dança, música, artes, etc.).
Estrutura da Curtiração
O espaço é composto por salas para as oficinas, campo de futebol, vôlei, quadra de esporte coberta, refeitório. Felizmente, o espaço é somente um pequeno detalhe entre tantas qualidades que a Curtiração oferece.
Profª. Maria Fernanda Figueiredo
Responsável pela 3ª Colônia de férias Curtiração
3682-4179 / 9926-4531
E-mail – nanda322@hotmail.com

APROVEITAR A VIDA

Você aproveita a vida? É muito comum ouvir as pessoas, e principalmente os jovens, dizendo que querem aproveitar a vida. E isso geralmente é usado como desculpa para eximir-se de assumir responsabilidades. Mas, afinal de contas, o que é aproveitar a vida? Para uns é matar-se aos poucos com as comilanças, bebidas alcoólicas, fumo e outras drogas. Para outros é arriscar a vida em esportes perigosos, noitadas de orgias, consumirem-se nos prazeres carnais. Talvez isso se dê porque muitos de nós não sabemos por que estamos na Terra. E por essa razão desperdiçamos a vida em vez de aproveitá-la. Certo dia, um jovem que trabalhava em uma repartição pública na companhia de outros colegas que costumavam reunir-se todos os finais de expediente para beber e fumar a vontade, foi convidado a acompanhá-los. Ele agradeceu e disse que não bebia e que também não lhe agradava a fumaça do cigarro. Os demais riram dele e lhe perguntaram, com ironia, se a religião não lhe permitia ao que ele respondeu: "a minha inteligência é que me impede de fazer isso". E que inteligência é essa que não lhe permite aproveitar a vida? Perguntaram os colegas. O rapaz respondeu com serenidade: "e vocês acham que eu gastaria o dinheiro que ganho para me envenenar? Vocês se consideram muito espertos, mas estão pagando para estragar a própria saúde e encurtar a vida, que para mim é preciosa demais. Observando as coisas sob esse ponto de vista, poderemos considerar que aproveitar a vida é dar-lhe o devido valor. É investir os minutos preciosos que Deus nos concede em atividades úteis e engrandecedoras. Quando dedicamos as nossas horas na convivência salutar com os familiares, estamos bem aproveitando a vida. Quando fazemos exercícios, nos distraímos no lazer, na descontração saudável, estamos dando valor à vida. Quando estudamos, trabalhamos, passeamos, sem nos intoxicar com drogas e excessos de toda ordem, estamos aproveitando de forma inteligente as nossas existências. Quando realmente gostamos de alguma coisa, fazemos esforços para preservá-la. Assim também é com relação à vida. E não nos iludamos de que a estaremos aproveitando acabando com ela. Se você é partidário dessa idéia, vale a pena repensar com seriedade em que consiste o aproveitamento da vida. E se você acha que os vícios lhe pouparão a existência, visite alguém que está se despedindo dela graças a um câncer de pulmão, provocado pelo cigarro. Converse com quem entrega as forças físicas a uma cirrose hepática causada pelos alcoólicos. Ouça um guloso inveterado que se encontra no cárcere da dor por causa dos exageros na alimentação. Visite um infeliz que perdeu a liberdade e a saúde para as drogas que lhe consomem lentamente. Observando a vida através desse prisma, talvez você mude o seu conceito sobre "aproveitar a vida"............................................... A vida é um poema de beleza cujos versos são constituídos de propostas de luz escritas na partitura da natureza, que lhe exalta a presença em toda parte. Por consequência, a oportunidade da existência física constitui um quadro à parte de encantamento e conquistas, mediante cuja aprendizagem o espírito se embeleza e alcança os altos planos da realidade feliz.
Equipe do site www.momento.com.br, com base no livro "Vida: Desafios e Soluções".