Apesar da enxurrada de leis, diretrizes e parâmetros curriculares, da multiplicação de cursos e faculdades dirigidos ao magistério, a figura do professor, que personifica o desafio da educação na sala de aula, permanece frágil, ainda à procura de identidade.
Estudo feito pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em 2003 demonstra que a formação do professor afeta diretamente o desempenho do aluno. Quando o educador possui formação superior, a média de seus alunos na prova de leitura é de 172 pontos. Quando a formação é secundária, cai para 157.
Resta saber, exatamente, qual é a formação pretendida - um embate que se arrasta nos últimos 30 anos e emerge com a freqüência com que aparecem os dados, e a conseqüente fragilidade da escola pública.
"Ainda não há uma política nacional de formação e valorização do magistério", critica Helena de Freitas, presidente da Associação Nacional pela Formação de Profissionais da Educação (Anfope).
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