segunda-feira, 27 de agosto de 2007

CURTIRAÇÃO ANIMOU O ANIVERSÁRIO DE VITOR E VIVI.





Com o tema "Peter Pan e Sininho", os irmãozinhos, Vitor e Vivi, comemoraram no sábado (25/08/07) os seus respectivos aniversários juntos com seus familiares e amigos. A criançada brincou a noite toda no pula-pula, no escorregador inflável e na piscina de bolinhas. Pintaram os rostos e participaram da gincana promovida pela CURTIRAÇÃO.
Depois os aniversariantes cantaram parabéns, cortaram o bolo e a festa foi até a 1h da manhã.
A CURTIRAÇÃO deseja muitas felicidades para os aniversariantes e que Deus ilumine-os.

A raposa e a máscara


Um dia uma raposa entrou na casa de um ator e encontrou uma linda máscara no meio de uma pilha de objetos usados no teatro. Encostando a pata na máscara, disse:

- Que belo rosto temos aqui! Pena que não tenha cérebro.

Moral: Uma bela aparência não substitui o valor do espírito.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Coisas do Cérebro(Impressionante!!!)



Se você conseguir ler as primeiras palavras do texto abaixo, o seu cérebro decifrará automaticamente as outras... é incrível, fantástico!
3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414,
0853RV4ND0 DU45 CR14NC45
8R1NC4ND0 N4 4R314.
3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0
UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35,
P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45.
QU4ND0 3574V4M QU453 4C484ND0,
V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0,
R3DU21ND0 0 C4573L0
4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.
4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0,
45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0,
C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4,
R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M
4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0.
C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0
UM4 GR4ND3 L1C40;
G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4
C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154
3 M415 C3D0 0U M415 74RD3,
UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0
0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R.
M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R
50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M
P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!
S0 0 QU3 P3RM4N3C3, 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0.
0 R3570 3 F3170 D3 4R314.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A Formiga e a Pomba



Uma Formiga foi à margem do rio para beber água, e sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.

Uma Pomba, que estava numa árvore sobre a água observando a tudo, arranca uma folha e a deixou cair na correnteza perto da mesma. Subindo na folha a Formiga flutuou em segurança até a margem.

Eis que pouco tempo depois, um caçador de pássaros, oculto pelas folhas da árvore, se prepara para capturar a Pomba, colocando visgo no galho onde ela repousa, sem que a mesma perceba o perigo.

A Formiga, percebendo sua intenção, dá-lhe uma ferroada no pé. Do susto, ele deixa cair sua armadilha de visgo, e isso dá chance para que a Pomba desperte e voe para longe, a salvo.

Moral da História:
Quem é grato de coração, sempre encontrará uma oportunidade para demonstrar sua gratidão.

Autor: Esopo




quinta-feira, 16 de agosto de 2007

As três peneiras

Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.
Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta e, arremata Sócrates:
-Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.
(autoria desconhecida)

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Comparações


"O orgulho vos induz a julga-vos mais do que sois;

a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar;

A vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos,

quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais,

o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então?- Entregai-vos à cólera."

( O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap IX - item 9 )

A comparação é um dos efeitos mais notáveis da presença do orgulho nas relações.

Desde as primeiras percepções infantis, o ato de comparar é uma necessidade para a aquisição da consciência. As referências paternas e maternas, inicialmente, e depois as sociais, são âncoras de desenvolvimento da personalidade. Nesse particular o afeto tem papel preponderante, porque conforme a qualidade dos sentimentos atribuídos a tudo aquilo que compõe as nossas experiências, teremos uma percepção, uma "representação psicológica" do mundo.

Quando espírito já renasce com acentuada percentagem moral de orgulho e ainda encontra um ambiente que estimula as ilusões mundanas, os fatos tomam o colorido desse sentimento, com fortes conotações de interesse pessoal.

Nos relacionamentos as comparações são muito utilizadas pelo orgulho com a finalidade de exacerbar seu conceito pessoal e rebaixar a importância dos demais. As comparações orgulhosas impedem relacionamentos gratificantes e duradouros, porque estabelecem uma competição íntima com os outros. O campo das suposições e da "imaginação fértil" alcança níveis enfermiços nesse particular. Vive-se mais o que se imagina que, propriamente, o que se sente. O homem aprende a cuidar da sua máscara com maior devoção que de sua realidade íntima.

O estresse é o resultado do escoamento energético que alimenta as criações e o mecanismo de defesa do orgulho.

A mídia desenvolve influente papel estimulando padrões.

O orgulho vai solidificando uma "imagem irreal" de si mesmo, mas que agrada os interesses pessoais dentro das perspectivas de suas comparações. Já não se trata mais de referências para crescimento e sim da "formação de uma identidade psicológica fragilizada", acessível a assimilar tudo que faça a pessoa sentir-se valorizada, importante, forte, capaz...

A ausência de contato com a vida interior profunda vai fortalecendo essa "segunda natureza" que passa a regulares mecanismos importantes da vida psíquica e mental.

O orgulho tem essa característica de fazer a criatura no que não é. Parafraseando o codificador, digamos que é a imperfeição que a criatura menos confessa a si própria,

Por isso tem a farta possibilidade de iludir, enganar.

A excessiva preocupação com a opinião a seu respeito é uma neurose nesse tipo de situação.

As referências elogiosas a quem quer que sejam, são recebidas com desdém ou inveja, utilizando-se da "encantada" conjunção gramatical - mas - que se transformou em senha elegante para depreciar o próximo em frases inteligentes do tipo "tal companheiro é muito virtuoso, mas..."

A necessidade de diminuir o valor dos esforços alheios é um vício de proporções extraordinárias, elaborando sempre uma versão dos êxitos alheios sob o prisma da "sorte" e das facilidades como explicações para ser tão bem sucedido. O orgulho não nos permite alegrar com o sucesso alheio e suplica galardões para os sucessos pessoais, sempre dimensionados como algo para além das suas reais expressões. Em muitas dessas comparações que fazemos no intuito de tirar o brio das ações alheias, no fundo gostaríamos de ser aquela pessoa, de possuir algo que ela tem ou ser algo que ela é.

Esse sentimento de excessivo valor pessoal retira quase por completo as possibilidades da empatia e da alteridade, criando um nível acentuado de indiferença. Essa condição impede a alegria e a autenticidade nas relações deixando-nos muitas vezes carcomidos de inveja, raiva ou emoções perante as vitórias do próximo.

Dando exagerada importância às comparações, o orgulhoso passa a ser um fiscal dos atos alheios, procurando motivos para realçar-se e firmar-se ante o próximo, a quem toma como um "oponente", ainda que não o seja, se essa criatura pensa ou age em desacordo com suas crenças e concepções. Seu campo mental funciona como um "radar" em busca de um deslize ou de um episódio que fragilize seu "opositor", e os julgamentos e reprimendas mentais comparecem inevitavelmente como um efeito dessa condição psíquica e emocional.

Tudo isso, porque o orgulho tem o poder de fazer-nos valorizar o que não somos, mas desejaríamos ser, levando a sentir e pensar que tudo que fazemos ou temos é melhor que o do outro.

Impermeabilidade é o que ocorre nesse quadro. Os relacionamentos com pessoas desse perfil tornam-se superficiais, elas não permitem que os outros penetrem sua intimidade verdadeira e revoltam se contra os que lhe exortam com proficiência à verdade sobre si mesmos, melindrando e reagindo com veemência.

Manter aparências é muito caro e doloroso. Até mesmo nos climas espíritas verificamos alta dose dessa vivência. Começa pelo personalismo em acreditar que o caminho que seguimos, a forma como trabalhamos, os movimentos que criamos, os pensamentos que defendemos, as tarefas que fundamos, os esforços que expendemos são "recordes" que nunca serão alcançados por ninguém e que devem ser seguidos por todos. Há um flagrante desrespeito pelas opiniões e iniciativas alheias, repleto de indiferença e despeito. Quando não se recebe com júbilo a cooperação dos companheiros junto à seara, estamos vibrando fora da atmosfera de fraternidade e solidariedade que propõe o Espiritismo.

A reeducação desse "estado moral de orgulho" vai exigir-nos alguns quesitos.

Uma decidida viagem interior é o ponto de partida. Olhar para si, entender-se, pesquisar com minúcia, paciência e perseverança as formas de expressar do orgulho. Ouve-se com freqüência nos meios doutrinários espíritas a manifestação verbal no estilo "nosso maior defeito é o orgulho e o egoísmo. disso já temos consciência"; propala-se com risos e mofa essa abordagem, no entanto, poucos são os que têm penetrado o mundo oculto das tendências e automatismos para conhecer a singularidade do seu orgulho. Não existem "dois orgulhos" iguais. Conquanto ele possa ser definido, de forma genérica, como um sentimento de superioridade, nada além disso é idêntico em se tratando de comparar a sua forma de manifestar em cada personalidade. Temos de convir que nem sempre essa frase rotineira de nosso meio significa consciência, não passando, em algumas ocasiões, de mero chavão que causa a breve sensação de autodomínio e sabedoria. Saber onde, como, e quando ocorrem às manifestações dessa imperfeição é um trabalho para séculos. O importante é começar já.

A partir dessa viagem íntima é imperiosa uma vigília incansável para estabelecer atitudes que correspondam realmente ao que sentimos e somos, sem partir para os extremos da falsa modéstia, da culpa e do pieguismo. Ser o que somos é o desafio, evitando seguir os ditames da imaginação que nos inclina a fugir da realidade; romper com máscaras e formalidades desnecessárias, vivendo com espontaneidade responsável. Os exercícios da empatia no ato de aprender a ouvir o outro e da alteridade no sentimento de respeitar as diferenças do outro serão pródigos no esmaecimento dos interesses personalistas. Nada nos impede de fazer as comparações a fim de tirar algum proveito ou entender melhor nossos sentimentos, todavia, sem ilusões...

A única comparação útil e proveitosa, sob a ótica do aprendizado espiritual, é aquela que fazemos conosco próprio, procurando sempre aferir se estamos hoje um pouco melhor em comparação ao ontem.

WANDERLEY S. DE OLIVEIRA PELO ESPIRITO ERMANCE DUFAUX

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terça-feira, 14 de agosto de 2007

O Poder do Afeto


A falta de tato para resolver conflitos e tratar de assuntos com pessoas que têm idéias opostas, tem sido responsável por muitos desentendimentos e dissabores nos relacionamentos.
Por vezes, um problema que poderia ser facilmente resolvido, cria sérios rompimentos por causa da falta de jeito dos antagonistas.
O afeto, usado com sabedoria é uma ferramenta poderosa, mas pouco usada pela maioria dos indivíduos.
O mais comum tem sido a violência, a agressividade, a intolerância.
Existem pessoas que não gostam de mostrar sua intimidade e se escondem sob um véu de sisudez, com ares de poucos amigos, na tentativa de evitar aproximações que deixem expostas suas fragilidades.
São como os caramujos, os tatus, as tartarugas e outros semelhantes.
Ao se sentirem ameaçados, escondem-se em suas carapaças naturais, e não deixam à mostra nenhuma de suas partes vulneráveis.
A propósito, você já tentou alguma vez retirar, à força, de seu esconderijo, um desses animaizinhos?
Seria uma tentativa fracassada, a menos que você não se importe em dilacerar o corpo do seu oponente.
No caso da tartaruga, por exemplo, quanto mais você tentar, com violência, retirála do casco, mais ela irá se encolher para sobreviver.
Mas, se você a colocar num lugar aconchegante, caloroso, que inspire confiança, ela sairá naturalmente.
Assim também acontece com os seres humanos. Se em vez da força se usar o afeto, o aconchego, a ternura, a pessoa naturalmente de desarma e se deixa envolver.
Às vezes a pessoa chega prevenida contra tudo e contra todos e se desarma ao simples contato com um sorriso franco ou um abraço afetuoso.
Mas, se ao invés disso encontra pessoas também predispostas à agressão, ao conflito, as coisas ficam ainda piores.
Como a convivência com outros indivíduos é uma realidade da qual não podemos fugir, precisamos aprender a lidar uns com os outros com sabedoria e sem desgastes.
A força nunca foi e nunca será a melhor alternativa, além de causar sérios prejuízos à vida de relação.
Portanto, criar relacionamentos harmônicos é uma arte que precisa ser cultivada e levada a sério.
Mas para isso é preciso que pelo menos uma das partes o queira e o faça.
E se uma das partes quiser, por mais que a outra esteja revestida de uma proteção semelhante à de um porco-espinho, ninguém sairá ferido e o relacionamento terá êxito.
Basta lembrar dessa regra bem simples, mas eficaz: em vez da força, o afeto. E tudo se resolve sem desgastes.
...............
De tudo o que fazemos na vida ficam apenas algumas lições:
A certeza de que estamos todos em processo de aprendizagem...
A convicção de que precisamos uns dos outros...
A certeza de que não podemos deter o passo...
A confiança no poder de renovação do ser humano.
Portanto, devemos aproveitar as adversidades para cultivar virtudes.
Fazer dos tropeços um passo de dança.
Do medo um desafio.
Dos opositores, amigos.
E retirar, de todas as circunstâncias, lições para ser feliz.

Texto da Equipe de Redação do site www.momento.com.br.

domingo, 12 de agosto de 2007

MEU PAI


Você é um exemplo, um exemplo de paixão, um exemplo de amor que existe em meu coração.

Não são todos assim, você é diferente, você demonstra o amor que sente pela gente.

Você é um exemplo de vida, que já passou por dificuldades que já teve suas feridas...

Mas você superou tudo, você foi adiante e não parou de sorrir em nenhum instante.

Você é um exemplo de homem trabalhador, que passa pelas dificuldades e por cima da sua própria dor.

Você é um exemplo de um homem honesto que jamais vai roubar alguém e que não deixa de pagar o resto.

Você é um exemplo de um pai, um pai maravilhoso, não um pai como muitos, mas um pai milagroso, que passa por tudo para poder nos sustentar e ainda consegue nos amar.

Assim era meu PAI....

Maria Fernanda

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

CORAÇÃO

Lembrança, quanta lembrança
dos tempos que já lá vão!
Minha vida de criança,
minha bolha de sabão!

Tudo muda, tudo passa
neste mundo de ilusão;
Vai para o céu a fumaça
Fica na terra o carvão.

Mas sempre, sem que te iludas,
cantando no mesmo tom,
só tu coração, não mudas,
porque és puro e porque és bom!
Guilherme de Almeida

Esse é só um trecho da poesia coração, de Guilherme de Almeida.

O QUE ENSINAR A QUEM ENSINA

Em meio ao corporativismo acadêmico e à oscilação das políticas públicas, cursos de formação de professores escorregam na busca do equilíbrio entre práticas pedagógicas e conhecimento do objeto a ser ministrado.
Valéria Hartt

É necessário avançar para um campo mais livre do corporativismo acadêmico e do caráter remediativo das políticas públicas. Falar que a formação de professores vai mal não é novidade. Há décadas discute-se a deficiência dos cursos de formação e questões centrais continuam sem resposta: qual o caráter da formação docente? Os cursos devem apontar para o ensino técnico-profissionalizante ou para a formação acadêmica? Que identidades estão por trás da figura do bacharel, na formação de especialistas, e dos egressos dos cursos de licenciatura? Que lógica pontua a visão curricular de uma ou outra concepção e como isso tangencia, na prática, as exigências curriculares impostas à educação básica?

Apesar da enxurrada de leis, diretrizes e parâmetros curriculares, da multiplicação de cursos e faculdades dirigidos ao magistério, a figura do professor, que personifica o desafio da educação na sala de aula, permanece frágil, ainda à procura de identidade.

Estudo feito pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em 2003 demonstra que a formação do professor afeta diretamente o desempenho do aluno. Quando o educador possui formação superior, a média de seus alunos na prova de leitura é de 172 pontos. Quando a formação é secundária, cai para 157.

Resta saber, exatamente, qual é a formação pretendida - um embate que se arrasta nos últimos 30 anos e emerge com a freqüência com que aparecem os dados, e a conseqüente fragilidade da escola pública.

"Ainda não há uma política nacional de formação e valorização do magistério", critica Helena de Freitas, presidente da Associação Nacional pela Formação de Profissionais da Educação (Anfope).

Mais informações



MEU EU EM VOCÊ - Victor e Léo



Quero através dessa linda música, declarar o meu grande AMOR pelo meu namorido.
Maria Fernanda

terça-feira, 7 de agosto de 2007

UM DIA DAQUELES


"A verdadeira educação de um homem é aquela que ele demonstra nos momentos em que não tem a obrigação de ser gentil."
Autor Desconhecido


domingo, 5 de agosto de 2007

TENHAM TODOS UMA ÓTIMA SEMANA

CONFIANÇA E SOLUÇÃO

Não desanime ante as provas da vida.

tudo passa, menos a misericórdia de Deus.

Não te preocupes com as dificuldades que estão, frequentemente, apenas em tua mente.

Muitas vezes,o que receias que suceda pode não acontecer.

Não penses que os obstáculos e a dor são companheiros exclusivos do teu caminho.

Na Terra todos lutam com problemas, a fim de crescerem em amor, experi~encia e sabedoria.

Nunca julgues teu próximo mais aquinhoado que tu mesmo.

Cada um recebe de acordo com seu curriculo e responsabilidade, à vista da justiça divina.

se estás em dificuldade material ou espiritual, não te desesperes.

Trabalha com diligência e caminha à procura da solução.

se tens fé, ora e aguarda a inspiração do alto, que te responderá com as forças necessárias ao cumprimento do dever e à prática do bem.

Confia agindo, este é o caminho.

Aguarda os resultados com paciência e alegria.

Deus vela por ti!

L: Reconforto/Camilo Chaves.

ROSEIRAº

DECLARAÇÃO DE BENS


"O pai moderno, muitas vezes perplexo, aflito, angustiado, passa a vida inteira correndo atrás do futuro e se esquecendo do agora. Na luta para edificar este futuro, ele renuncia ao presente. Por isso, é um homem ocupado, sem tempo para os filhos, envolvido em mil atividades - tudo com o objetivo de garantir o seu amanhã.

E com que prazer e orgulho, cada ano, ele preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito esforço, muito trabalho. Lote, casa, apartamento, sítio - tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família. Se ele parte um dia, por qualquer motivo, já cumpriu sua missão e não vai deixar ninguém desamparado.

E para ir escrevendo cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só - é preciso ter dois ou três; vender parte das férias, em vez de descansar junto à família; levar serviço para fazer em casa, em vez de ficar com os filhos; e é um tal de viajar, almoçar fora, discutir negócios, marcar reuniões, preencher a agenda - afinal, ele é um executivo dinâmico, faz parte do mundo competitivo, não pode fraquejar.

No entanto, esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor mais alto, aquele que efetivamente conta, está em outra página do formulário do Imposto de Renda - mais precisamente, naquelas modestas linhas, quase escondidas, onde se lê "relação dos dependentes". Aqueles que dependem dele, os filhos que ele colocou no mundo, e a quem deve dedicar o melhor de seu tempo.

Os filhos são novos demais, não estão interessados em lotes, casas, salas para alugar, aumento de renda bruta - nada disso. Eles só querem um pai com quem possam conviver, dialogar, brincar.

Os anos vão passando, os meninos vão crescendo, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma ao trabalho - vulgo construção do futuro - que não viveu com eles, não participou de suas pequenas alegrias, não os levou ou buscou no colégio, nunca foi a uma festa infantil, não teve tempo para assistir a coroação da menina - pois um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens. São coisas de desocupados.

Há filhos órfãos de pais vivos, porque estão "entregues" - o pai para um lado, a mãe para o outro, e a família desintegrada, sem amor, sem diálogo, sem convivência. E é esta convivência que solidifica a fraternidade entre os irmãos, abre seu coração, elimina problemas, resolve as coisas na base do entendimento.

Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos, porque correm de um lado para o outro o dia inteiro - ginástica, natação, judô, balé, aula de música, curso de Inglês, terapia, lição de piano, etc. - e só se encontram de passagem em casa, um chegando, o outro saindo. Não vivem juntos, não saem juntos, não conversam - e, para ver os pais, quase é preciso marcar hora.

Depois de uma dramática experiência pessoal e familiar vivida, a única mensagem que tenho para dar - e que tem sido repetida exaustivamente em paróquias, encontros familiares, movimentos e entidades - é esta: não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos.

Dos 18 anos de casado, passei 15 anos correndo e trabalhando, absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações, totalmente entregue a um objetivo único e prioritário : construir o futuro para três filhos e minha mulher. Isso me custou longos afastamentos de casa, viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da televisão, uma vida sempre agitada, atarefada, tormentosa, e apaixonante na dedicação à profissão escolhida - e que foi, na verdade, mais importante do que minha família.

E agora, aqui estou eu, de mãos cheias e de coração aberto, diante de todos vocês, que me conhecem muito bem. Aqui está o resultado de tanto esforço: construí o futuro, penosamente, e não sei o que fazer com ele, depois da perda do Luiz Otávio.

De que valem casa, carros, sala, lote, e tudo o mais que foi possível juntar nesses anos todos de esforço, se ele não está mais aqui para aproveitar isso com a gente?

Se o resultado de 30 anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio, e desses bens todos não restasse nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, não ia provocar o menor abalo em nossa vida, porque a escala de valores mudou, e o dinheiro passou a ter um peso mínimo e relativo em tudo.

Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura e a saúde de um filho amado, para que serve ele? Para ser escravo dele?

Eu trocaria - explodindo de felicidade - todas as linhas da declaração de bens por uma única linha que eu tive de retirar, do outro lado da folha: o nome do meu filho na relação dos dependentes. E como me doeu retirar essa linha na declaração de 1983, ano base de 82."

Texto extraído do site www.velhosamigos.com.br, e que é atribuído a Hélio Fraga, jornalista em Belo Horizonte-MG.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

ESPIRITISMO




Espiritismo é uma luz
Gloriosa, divina e forte,
Que clareia toda a vida
E ilumina além da morte.

É uma fonte generosa
De compreensão compassiva,
Derramando em toda parte
O conforto d' Água viva.

É o templo da caridade
Em que a virtude oficia,
E onde a bênção da Bondade
É flor de eterna alegria.

É árvore verde e farta
Nos caminhos da esperança,
Toda aberta em flor e fruto
De verdade e de bonança.

É a claridade bendita
Do bem que aniquila o mal,
O chamamento sublime
da vida Espiritual.

Se buscas o Espiritismo,
Norteia-te em sua luz:
Espiritismo é uma escola,
E o Mestre amado é Jesus.

Casimiro Cunha


quarta-feira, 1 de agosto de 2007

PRESENTES QUE NÃO CUSTAM DINHEIRO


O Presente de Escutar

Você realmente deve escutar.

Nada de interromper, nada de sonhar acordado, nada de planejar sua resposta.

Apenas escute com interesse, afeto e atenção!

O Presente do Afeto

Seja generoso com abraços e beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos na hora certa.

Deixe estas pequenas atitudes demonstrarem o amor que você tem.

O Presente da Risada

Recorte desenhos.

Compartilhe artigos e histórias engraçadas.

Seu presente vai dizer "eu adoro rir com você."

O Presente de um E-mail

Pode ser um simples

"Obrigado pela ajuda" ou um soneto inteiro.

Um bilhete, mesmo pequeno, manuscrito, pode ser lembrado por toda a vida, e pode até mudar uma vida.

Diga do seu amor, gratidão por algo específico que a outra pessoa fez ou simplesmente por sua amizade.

O Presente de um Elogio - Incentivador

Um simples e sincero,

"Você fica muito bem de vermelho...",

"Você fez um excelente trabalho." ou

"A comida estava maravilhosa!" pode tornar o dia de alguém melhor, muito melhor.

O Presente de um Favor

Freqüentemente, saia da rotina e faça alguma coisa gentil. Telefone para perguntar como vai, passe por lá para deixar um abraço.

O Presente da Solidão

Há momentos quando não queremos nada além de ficar sozinhos.

Seja sensível a esses momentos e dê o presente da solidão respeitando o amigo como pessoa sem, entretanto, deixar dúvidas quanto ao seu apoio incondicional.

O Presente da Disposição Alegre

O caminho mais fácil para nos sentirmos bem é dizer uma palavra amorosa a alguém.

De fato, não é tão difícil assim dizer,

"Olá!" ou "Muito Obrigado."

Beijos ROSEIRAº


Recebi esse presente de uma querida amiga "ROSA", e gostaria de dividir com todos vcs, muito obrigada Rozinha.



"Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível"


Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da "invisibilidade pública". Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social


Plínio Delphino, Diário de São Paulo

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são "seres invisíveis, sem nome".

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da "invisibilidade pública", ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.

Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: "Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência", explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. "Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão", diz.

Apesar do castigo do sol forte, do trabalho pesado e das humilhações diárias, segundo o psicólogo, são acolhedores com quem os enxerga. E encontram no silêncio a defesa contra quem os ignora.

Diário – Como é que você teve essa idéia?

Fernando Braga da Costa – Meu orientador desde a graduação, o professor José Moura Gonçalves Filho, sugeriu aos alunos, como uma das provas de avaliação, que a gente se engajasse numa tarefa proletária. Uma forma de atividade profissional que não exigisse qualificação técnica nem acadêmica. Então, basicamente, profissões das classes pobres.

Com que objetivo?

A função do meu mestrado era compreender e analisar a condição de trabalho deles (os garis), e a maneira como eles estão inseridos na cena pública. Ou seja, estudar a condição moral e psicológica a qual eles estão sujeitos dentro da sociedade. Outro nível de investigação, que vai ser priorizado agora no doutorado, é analisar e verificar as barreiras e as aberturas que se operam no encontro do psicólogo social com os garis. Que barreiras são essas, que aberturas são essas, e como se dá a aproximação?

Quando você começou a trabalhar, os garis notaram que se tratava de um estudante fazendo pesquisa?
Eu vesti um uniforme que era todo vermelho, boné, camisa e tal. Chegando lá eu tinha a expectativa de me apresentar como novo funcionário, recém-contratado pela USP pra varrer rua com eles. Mas os garis sacaram logo, entretanto nada me disseram. Existe uma coisa típica dos garis: são pessoas vindas do Nordeste, negros ou mulatos em geral. Eu sou branquelo, mas isso talvez não seja o diferencial, porque muitos garis ali são brancos também. Você tem uma série de fatores que são ainda mais determinantes, como a maneira de falarmos, o modo de a gente olhar ou de posicionar o nosso corpo, a maneira como gesticulamos. Os garis conseguem definir essas diferenças com algumas frases que são simplesmente formidáveis.

Dê um exemplo?

Nós estávamos varrendo e, em determinado momento, comecei a papear com um dos garis. De repente, ele viu um sujeito de 35 ou 40 anos de idade, subindo a rua a pé, muito bem arrumado com uma pastinha de couro na mão. O sujeito passou pela gente e não nos cumprimentou, o que é comum nessas situações. O gari, sem se referir claramente ao homem que acabara de passar, virou-se pra mim e começou a falar: "É Fernando, quando o sujeito vem andando você logo sabe se o cabra é do dinheiro ou não. Porque peão anda macio, quase não faz barulho. Já o pessoal da outra classe você só ouve o toc-toc dos passos. E quando a gente está esperando o trem logo percebe também: o peão fica todo encolhidinho olhando pra baixo. Eles não. Ficam com olhar só por cima de toda a peãozada, segurando a pastinha na mão".

Quanto tempo depois eles falaram sobre essa percepção de que você era diferente?

Isso não precisou nem ser comentado, porque os fatos no primeiro dia de trabalho já deixaram muito claro que eles sabiam que eu não era um gari. Fui tratado de uma forma completamente diferente. Os garis são carregados na caçamba da caminhonete junto com as ferramentas. É como se eles fossem ferramentas também. Eles não me deixaram viajar na caçamba, quiseram que eu fosse na cabine. Tive de insistir muito para poder viajar com eles na caçamba. Chegando ao local de trabalho, continuaram me tratando diferente. As vassouras eram todas muito velhas. A única vassoura nova já estava reservada para mim. Não me deixaram usar a pá e a enxada, porque era um serviço mais pesado. Eles fizeram questão de que eu trabalhasse só com a vassoura e, mesmo assim, num lugar mais limpinho, e isso tudo foi dando a dimensão de que os garis sabiam que eu não tinha a mesma origem socioeconômica deles.

Quer dizer que eles se diminuíram com a sua presença?

Não foi uma questão de se menosprezar, mas sim de me proteger.

Eles testaram você?

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?

Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando – professor meu – até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma coisa.


Consciência.Net

Recebi essa reportagem de uma grande amiga, me emocionei com este relato, já passei muitas vezes por trabalhadores braçais, poucas vezes me preocupei em dar pelo menos um "oi".
Maria Fernanda